As Interfaces de Programação de Aplicações, mais conhecidas pela siga API, têm assumido papel de protagonistas na era da revolução digital.
As pessoas e até as coisas estão cada vez mais conectadas e isso exige uma mudança de paradigma e readequação das empresas de tecnologia, serviços e varejo.
Nessas horas, um atalho pode cair muito bem, e é justamente isso que as APIs podem oferecer a uma empresa, não importa área de atuação, quantidade de colaboradores ou modelo de negócios.
O papel das Interfaces de Programação de Aplicações é oferecer uma ponte entre dois sistemas diferentes, como programas, sites ou aplicativos, possibilitando que até mesmo duas plataformas que “falam” linguagens distintas consigam se comunicar entre si.
E mais: sem que uma plataforma precise saber exatamente como a outra funciona, operando a integração de serviços, recursos e funcionalidades apenas por seguir uma “receita” pré-definida de códigos e padrões.
Essa solução tem sido aplicada com sucesso na melhoria da experiência do cliente ou Costumer Experience (CX), uma área estratégica para quem deseja aumentar conversões e fidelizar consumidores e usuários. Veja só!
API como um atalho para os valiosos ativos digitais da empresa ↩
No mundo atual, estar conectado é cada vez mais imprescindível. A Internet das Coisas tem tornado possível contar com equipamentos domésticos inteligentes e assistentes virtuais na intimidade dos lares, além de estar transformando os hábitos de compra das pessoas.
Com tantas comodidades na palma da mão ou via comando de voz, os consumidores estão se tornando exponencialmente mais exigentes.
Não basta adquirir o melhor produto ou serviço do mercado, ele quer fazer negócio com uma empresa em que confie, com quem tem bom relacionamento e com a qual consegue se comunicar sempre que precisa, inclusive no pós-compra.
Esse novo consumidor força uma mudança estrutural do setor de varejo e serviços, cobrando a transformação digital de todas as empresas que desejam se manter competitivas.
Leva vantagem a corporação que já faz investimentos em tecnologia, especialmente no que diz respeito à experiência dos clientes, como se, em uma corrida, essa empresa largasse com alguns minutos de antecedência.
Nesse contexto, vem à tona um elemento não tão novo, mas definitivamente atual, com pleno potencial de turbinar o modelo de negócios de qualquer empresa: as APIs, que você provavelmente já utilizou em algum momento da sua vida sem perceber.
Imagem: unsplash l Autor: Christopher Gower
Como as API****s funcionam na prática? ↩
Imagine que você instala um botão do WhatsApp no seu e-commerce e basta um clique para que o cliente comece a interagir com um chatbot.
Sem complicações, o consumidor consegue acessar o catálogo de produtos, as ofertas do dia e as condições de entrega, com tudo que ele precisa para fechar a compra.
Assim que o cliente conclui o pedido, os dados do cliente e da transação são enviados automaticamente para o sistema de gestão do e-commerce: um gatilho para que os próximos passos do processo sejam iniciados.
Minutos depois de finalizar a compra, o consumidor consegue acompanhar o status da entrega em tempo real pelo mesmo chatbot que deu início ao processo de compra.
Depois de receber o pedido em mãos, o cliente responde a uma pesquisa de satisfação e aceita receber novidades e ofertas da loja por e-mail.
Todos os processos descritos no exemplo acima são possíveis via API, interface que permite a integração de diferentes bancos de dados, sistemas e softwares para assegurar que o cliente tenha uma experiência fluida e positiva de compra.
Afinal, não é necessário realizar uma grande sequência de tarefas manualmente para que o pedido seja computado, enviado e entregue ao cliente.
Cada um dos sistemas utilizados no exemplo do e-commerce funcionam de forma independente e até utilizam linguagens distintas, mas mesmo assim conseguem se comunicar para receber e transmitir dados.
Para isso, porém, esses sistemas precisam estar devidamente integrados (ou conectados) para que a sequência de tarefas necessárias para a execução das ações seguintes não seja interrompida, e é a Interface de Programação de Aplicações que possibilita isso.
A API opera como uma tradutora dessas linguagens diferentes para garantir que os sistemas consigam operar sem gargalos, falhas ou problemas de segurança, otimizando a experiência do cliente como consequência.
A ferramenta recebe uma solicitação, informa ao sistema o que precisa ser feito e volta com uma resposta.
Como as API****s podem otimizar a Customer Experience ↩
As Interfaces de Programação de Aplicações possibilitam que programadores desenvolvam experiências conectadas tanto para a empresa quanto para o cliente.
Via API, a corporação pode usufruir de mais segurança nos bancos de dados e consegue compartilhar de maneira segura eventuais ativos digitais com outros desenvolvedores e/ou empresas parceiras.
As interfaces não operam como meras conectoras, mas como uma catalisadora de inovação e um atalho para novas e melhores experiências, incluindo no que diz respeito a Costumer Experience.
No fim das contas, o cliente consegue interagir com suas marcas preferidas em um contexto omnichannel, via chatbots, e-mail, aplicativos, sites e outros canais, resultando em uma jornada de compra mais complexa e agradável.
Com as informações adquiridas pela jornada do cliente no sistema, sua empresa poderá sincronizar dados entre os diferentes canais e cruzar informações para gerar experiências de compra mais personalizadas e, assim, aumentar as chances de conversão.
O melhor de tudo é que essas inovações não estão restritas a gigantes da tecnologia e empresas de grande porte: até mesmo corporações de pequeno ou médio porte podem tirar proveito da integração via API.
As empresas que investem nessa ferramenta conseguem otimizar processos e fluxos de trabalho, eliminar erros, minimizar riscos à segurança, catalisar a inovação e conferir maior transparência a seus processos.
Imagem: unsplash l Autor: mimithian
Mais fluidez na experiência do cliente ↩
Hoje em dia, uma empresa que marca presença no digital não trabalha apenas com uma ferramenta: o ambiente é formado pela combinação de inúmeros softwares, aplicativos, recursos e sistemas distintos.
Sistemas de ERP para gestão operacional e administrativa, CRM para os setores de vendas e marketing, arquiteturas omnichannel para comunicação multicanais e estrutura PABX em nuvem para possibilitar atendimento ao cliente estão entre algumas ferramentas que são utilizadas por empresas de varejo e serviços.
Quando esses elementos não estão devidamente interligados ou os processos são manuais, a jornada de compra pode ser tumultuada, lenta e burocrática, desincentivando o cliente a voltar para novas compras na mesma empresa.
A situação pode ser ainda pior se a troca de dados entre os elementos não for eficiente, o que pode gerar falhas e até inviabilizar a conversão.
Afinal, nenhum cliente quer esperar demais para receber uma resposta ou o produto adquirido por falhas nos sistemas internos de uma empresa.
Da mesma forma, a coisa muda de figura quando os bancos de dados, sistemas e funções são atualizados automaticamente em tempo real, permitindo que todas as etapas da jornada de compra fluam tranquilamente, sem tropeços.
Além disso, a integração via API, em conjunto com a automação de processos, elimina a necessidade de alocar equipes inteiras para a execução de tarefas simples, mas que demandam tempo e estão mais sujeitas a erro.
O usuário final pode não perceber a importância das Interfaces de Programação de Aplicações em sua jornada de compra, mas certamente vai usufruir de uma experiência mais fluida e positiva graças a essa ferramenta de inovação.
Leia também: ENTENDA COMO GERAR VALOR PARA O SEU NEGÓCIO COM API
Quais os tipos de API****s por política de uso ↩
O tipo de Interface de Programação de Aplicações muda conforme as políticas de compartilhamento de sua documentação. Confira!
API****s públicas ou abertas ↩
Disponíveis para serem utilizadas por outros usuários ou desenvolvedores com mínimas restrições, ou até mesmo com livre acesso.
API****s privadas ou internas ↩
Ocultas aos usuários externos, disponíveis exclusivamente para utilização nos sistemas internos de uma empresa.
API****s de parceiros de negócio ↩
Acessíveis via autorização especial decorrente de acordo comercial com outra empresa ou outro desenvolvedor, não disponível livremente.
API****s compostas ↩
Utilizam dados de diferentes tipos de APIs (incluindo abertas e/ou privadas) e possibilitam que desenvolvedores acessem sua documentação a partir de múltiplos pontos.
Tipos de API****s por caso de uso ↩
Os tipos de política de uso não são as únicas diferenciações entre as APIs: também é possível distingui-las conforme caso de uso, confira!
API de dados ↩
Concede a diferentes bancos de dados ou provedores Software as a Service (SaaS) acesso no formato Create, Read, Update, Delete (CRUD) a conjuntos de dados adicionais, possibilitando a integração de uma aplicação a um sistema de gestão de bancos de dados.
API de sistemas operacionais ↩
Define como as ferramentas utilizam os recursos do sistema operacional para otimizar performance. Cada sistema operacional dispõe de seu próprio conjunto de Interfaces de Programação de Aplicações para máximo desempenho.
API remota ↩
Aponta os padrões de interação que os softwares utilizam em dispositivos distintos, possibilitando que uma aplicação acesse determinados recursos que estão fora do dispositivo. As aplicações usam a API para se conecta de maneira remota via protocolos pré-definidos.
API web ↩
Classe mais comum de APIs, possibilita a transmissão de dados entre sistemas baseados na web ou em uma infraestrutura de cliente e servidor.
Como aproveitar todo o potencial das integrações por API****s ↩
A consultoria McKinsey estima que, nos próximos anos, o mercado de APIs pode gerar receitas em torno de US$ 1 trilhão no mundo inteiro, mostrando todo o potencial das plataformas de integração via Interfaces de Programação de Aplicações.
Afinal, trata-se de uma ferramenta estratégica para interligar negócios com outras plataformas e, assim, turbinar os resultados em plena era da transformação digital.
Desse modo, as corporações que investem nessa inovação não se tornam reféns de uma única plataforma parceira, ampliando exponencialmente as possibilidades tecnológicas e as chances de encontrar boas oportunidades de negócio.
O resultado pode ser um ecossistema digital multiplataforma, com grande potencial para geração de novos negócios e recursos abrangentes para seus usuários.
Para extrair o máximo de eficiência e performance possível de uma integração via API, no entanto, é fundamental contar com a expertise de profissionais qualificados, com experiência no desenvolvimento de ambientes multiplataformas.
Caso a sua empresa não disponha de sua própria equipe de TI ou mesmo se sua organização conta com um setor de TI e você prefere alocar o time para outros projetos), o melhor caminho é investir em parceiros especializados nesse tipo de plataforma.
Dessa maneira, será possível automatizar processos de comunicação, operacionais, administrativos e de atendimento com base nos produtos e serviços digitais da sua empresa de maneira mais fluida, rápida, eficiente e, acima de tudo, econômica.
No fim das contas, sua corporação será capaz de proporcionar jornadas de compra e experiências de cliente mais fluidas, estreitando os vínculos com os consumidores fiéis à sua marca e fidelizando novos clientes.
O comprador ou usuário poderá desfrutar de jornadas mais complexas, possibilitadas por bancos de dados ricos, que podem oferecer soluções e ofertas personalizadas de acordo com o perfil de cada cliente.
A integração via Interfaces de Programação de Aplicações chegou para ficar e deve impactar a forma como os clientes interagem e se relacionam com as marcas, multiplicando as oportunidades de negócio para empresas de todos os tamanhos.
Trabalhos com bons resultados da Squadra ↩
Sua empresa merece soluções inteligentes, capazes de atender a todas as etapas da transformação digital para acelerar a inovação no seu negócio, com ferramentas personalizadas de acordo com as necessidades de cada marca.
Essa é a especialidade da Squadra Digital, uma empresa com mais de três décadas de experiência em definição de estratégia digital, implementação de cultura ágil e desenvolvimento de soluções integradas para organizações de todos os portes e segmentos.
A Squadra Digital oferece produtos e serviços inovadores, que otimizam processos, aumentam a produtividade, reduzem custos e geram os melhores resultados para o seu negócio.
Tudo isso em parceria com a sua empresa, em um trabalho coordenado com profissionais qualificados que consideram as necessidades do seu negócio para oferecer soluções customizadas e eficientes.
Para construir uma experiência digital diferenciada, a Squadra dispõe de escritórios em São Paulo (SP) e Belo Horizonte (MG), além de oferecer atendimento remoto com os melhores consultores do mercado, para ajudar a sua empresa em qualquer canto do Brasil.
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